quinta-feira, 21 de outubro de 2010

O tráfico de voto.


Parece até brincadeira, ao mesmo tempo em que a compra de votos pode render uma punição para o candidato, do outro lado está quem vende, e com ele, o que acontece?
Podemos entender da seguinte maneira, se uma pessoa for pega comprando ou vendendo entorpecentes, na certa vai presa, mas compra de voto é tão ilegal quanto a compra de drogas, então deveríamos supor que, se alguém vendesse o seu voto, este também deveria ser punido.
Infelizmente ao vermos uma matéria em algum noticiário de que o candidato fulano comprou votos, ficamos indignados, o chamamos de ladrão, mas vamos entender; Digamos que na sua casa tenha algo que pertence a família inteira, se você pegar esse objeto e vender sem que os outros da casa saibam para se beneficiar sozinho, você será considerado um ladrão, porque vendeu algo que não era só seu. Do mesmo modo é o voto, ele é seu, mas não se pode esquecer de que a casa (leia se cidade, estado ou país) não é só sua, portanto se você vender para ter algum benefício, não só estará se prejudicando, como estará contribuindo para que o restante da casa possa ser prejudicada também, ou seja você estará roubando duas vezes.
Tive o desprazer de acompanhar algumas campanhas, pelo seguinte fato, uma equipe de reportagem de um candidato saiu para as ruas, buscando pessoas que pudessem dizer algo sobre o trabalho do candidato, e pasmem, não foram poucas as pessoas que perguntaram: "Quanto vão me pagar?". O produtor logo disse que o trabalho dele era colher testemunho e não comprar pessoas.
Venda de voto também é crime, contra sua cidade, seu estado, seu país e pior contra você mesmo.
Comprar e vender voto, segundo a legislação (artigo 299 do Código Eleitoral), configura crime de corrupção eleitoral, com pena prevista de um a quatro anos de reclusão e pagamento de cinco a 15 dias-multa.

A política e a Igreja.

A Igreja e a Política são duas forças antagônicas que levantam muitos argumentos, perguntas e dúvidas. Como podemos definir a política? Ela pode se misturar com a Igreja?
Hinkelammert define política como: A arte do possível, a política entra na consciência atual a partir do momento no qual o homem começa a modelar a sociedade com base em projetos de uma sociedade a construir.
Corbisier em sua obra As Institutas da Religião Cristã. Define política como: A ciência da conquista “voto” organização e conservação do poder.
Munayer define corretamente os termos polis e eklesia como exercícios naturais, organizações ou poderes antagônicos que foi completada com a definição de John Stott: Política é a arte de viver juntos em comunidade é a ciência de governar (P.28,1994).
Por vota dos anos 90, houve uma preocupação com o envolvimento dos cristãos com a política, questões como "Por que e para que,entrar na política?", para melhor participar das estruturas seculares.
Em 1986 o Brasil se torna o primeiro país com a presença significativa eleitoral e parlamentar de protestantes, formando assim a bancada evangélica, recentemente essa bancada esteve envolvida em escandalos, como sangessuga e superfaturamentos das ambulâncias.
Novamente os conflitos em torno da Igreja e da política se divergem, apresentados sob forma de protestos de que a igreja não deve se meter com a política, mas a igreja atual tem lutado com este conceito.
Podemos argumentar que política e igreja realmente não se misturam, já que estão envolvidas num jogo de poder, para que nenhum dos dois lados tenha seu território invadido. Quando a política se mistura com a religião, a igreja perde a essência religiosa e profética.
Jesus ao criar a igreja, não teve a intenção de que fosse uma organização poderosa, mas que fosse disseminada na sociedade imperceptivelmente, fazendo com que esta impedisse a deterioração da sociedade.
Para entender claramente as definições de política e igreja, podemos levar em conta o seguinte versículo segundo as palavras de Jesus; Dai a César o que é de César e a Deus o que é de Deus (Mat 22.21). Essas palavras expressam dois princípios; primeiro a existência de dois poderes; o Estado sendo reino terreno e a Igreja sendo, corpo místico de Cristo. Segundo: Esses dois poderes são essencialmente de natureza diferente, assim como seus fins.

domingo, 10 de outubro de 2010

VI Seminário Integrador Presencial

Encerrou -se mais uma atividade no pólo de musica de Ariquemes. O sexto Seminario Integrador do curso de Licenciatura em música, no ensino a distância pela universidade Federal do Rio Grande do Sul, que aconteceu do dia 18 a 22 de setembro.

O seminário contou com a presença do professor Fernando Mattos , bacharel e doutor em música com habilitação em violão clássico, e do tutor na Universidade Leandro Serafim graduando em flauta doce, e trompetista.

E como toda semana de seminário, a alegria, o estresse, o nervosismo, e as brincadeiras estiveram presentes. Ensaios com a turma do teclado ficou sob responsabilidade do Tutor Serafim, e os ensaios do violão com o professor Fernando.

Sobre os olhos atentos dos colegas, do tutor e do professor, cada grupo apresentou um jogral, que foi corrigido e avaliado cuidadosamente durante a semana.

No ultimo dia, todos estavam apreensivos, ansiosos para saber qual era o parecer do tutor e professor sobre os alunos do pólo, depois da resposta, todos agradeceram a presença dos mesmos com uma salva de palmas, finalizando assim o sexto seminário integrador.