domingo, 9 de outubro de 2011

Uma morte agonizante

Eu não sei se estou indo muito longe nas minhas observações a respeito do comportamento humano na tão chamada, coisas da vida. Mesmo no mundo virtual, é possível ver em alguns perfis das redes sociais principalmente no facebook  que as pessoas têm medo da companhia da solidão. E tanto na vida real como virtual existem os "grupos". Mas vamos falar de relacionamento.
Confesso que não consegui entender o que vem a ser "fulano está em um relacionamento sério". Não sei se é uma nova forma de dizer "ficar" ou uma nova modalidade de relacionamento. E observando meticulosamente as situações, "ficar" é uma coisa de uma noite só, ou semana... mas pensando bem, hoje se você ver um status  atualizado em "relacionamento sério", amanhã ou em uma semana ele já estará em "solteiro", o que me leva a crer que não é tão diferente assim. Enfim, cada um com seu cada qual. Você entendeu né?!
No fim de um relacionamento, é quando surge a fase Dark, e a pessoa toda vez que escuta aquela música romântica e troca no trecho a palavra "amor" por "ódio", e os despeitados que logo inserem na sua playlist "Tô solteiro", "Beber, cair e levantar", entre outras...
Também tem aqueles que se não "pegar" alguém aqui e ali, ela não vive seu dia, mesmo estando em "um relacionamento sério". Os, popularmente chamados de "galinhas", são figuras interessantes, vejamos por que. Elas tem uma perigosa combinação de sedução e simpatia, isso quando não são bonitas, atraentes e por vezes até educada. Um veneno.
Todo ser humano tem a necessidade de viver em grupo, e principalmente de ter uma certa atenção especial, e não me refiro aquela da mamãe. Mas a de carinho e na maior parte a de satisfação sexual, como a explicação mais atual é a de que todo ser humano se sente mais feliz sexualmente. Então entra a parte do sentimento, sexo por acaso, combinado, por cumplicidade, ou sem noção alguma. Todos os dias as pessoas tentam encontrar fórmulas para se satisfazerem nessa vida curta e corrida. Mas a questão ainda é, o medo da solidão.
Uma pessoa que gosta de ter muitos relacionamentos mesmo que instantâneos, na sua maioria são, centro das atenções, quanto mais retorno tiver em suas investidas, mais seu ego será alimentado, é quase como aquela história dos gremlins, que não podem nem devem ser alimentados depois da meia noite. Elas são criaturas até simpáticas, inteligentes, educadas, atenciosas e fofas, mas também podem ser cruéis.
Você talvez esteja pensando onde quero chegar com isso tudo. Certo agora vou dizer. Se uma pessoa não gosta da solidão, se estiver só por um longo tempo, certamente se sentirá mal, e se ela for o centro das atenções e não mais tiver, se sentirá ignorada. E assim começa uma sessão de tortura, assim que ela percebe que não está mas em evidência, e em destaque, ela começa ficar incomodada, entra na fase de se estrebuchar, em algum momento ela vai parar e pensar, depois dependendo da sua força de vontade, ela vai insistir, não tendo retorno, a pressão aumenta. O estado mental dela já não é mais o mesmo, ele era forte, e agora está se definhando. "O que está acontecendo comigo?"
O cérebro recebe uma informação de revolta, de insatisfação, de depressão, de isolamento, e ela já está perto do fim. E finalmente ela poderá morrer ou se matar. 
Mas não pense que é o fim, sempre terá alguém que também necessite de uma atenção especial, que num momento de fraqueza vai ceder a esses encantos, e os monstrinhos continuam a soltas nas noites de todas as luas.