sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

Veio pelo E-mail: É dura, mas real!

Recebi hoje no e-mail uma crônica que, apesar de estar ocupada estudando, não me arrependi de ter parado para ler. Não sei se foi exatamente o próprio Luis Fernando Veríssimo quem escreveu, mas com certeza é uma verdade e bem dita.
Pode ser que algumas informações ao final dela sejam equivocadas, ou tenham sido editadas, porém não é descartável a veracidade. Então confiram, reflitam e depois me digam o que acharam.

Crônica de Luiz Fernando Veríssimo sobre o "BBB"

Que me perdoem os ávidos telespectadores do Big Brother Brasil (BBB),
produzido e organizado pela nossa distinta Rede Globo, mas conseguimos
chegar ao fundo do poço...A décima terceira (está indo longe!) edição
do BBB é uma síntese do que há de pior na TV brasileira. Chega a ser
difícil, encontrar as palavras adequadas para qualificar tamanho
atentado à nossa modesta inteligência.

Dizem que Roma, um dos maiores impérios que o mundo conheceu, teve seu
fim marcado pela depravação dos valores morais do seu povo,
principalmente pela banalização do sexo. O BBB 10 é a pura e suprema
banalização do sexo. Impossível assistir, ver este programa ao lado
dos filhos. Gays, lésbicas, heteros... todos na mesma casa, a casa dos
“heróis”, como são chamados por Pedro Bial. Não tenho nada contra
gays, acho que cada um faz da vida o que quer, mas sou contra safadeza
ao vivo na TV, seja entre homossexuais ou heterosexuais. O BBB 10 é a
realidade em busca do IBOPE..

Veja como Pedro Bial tratou os participantes do BBB 10. Ele prometeu
um “zoológico humano divertido” . Não sei se será divertido, mas
parece bem variado na sua mistura de clichês e figuras típicas.

Se entendi corretamente as apresentações, são 15 os “animais” do
“zoológico”: o judeu tarado, o gay afeminado, a dentista gostosa, o
negro com suingue, a nerd tímida, a gostosa com bundão, a “não sou
piranha mas não sou santa”, o modelo Mr. Maringá, a lésbica convicta,
a DJ intelectual, o carioca marrento, o maquiador drag-queen e a PM
que gosta de apanhar (essa é para acabar!!!).

Pergunto-me, por exemplo, como um jornalista, documentarista e
escritor como Pedro Bial que, faça-se justiça, cobriu a Queda do Muro
de Berlim, se submete a ser apresentador de um programa desse nível.
Em um e-mail que recebi há pouco tempo, Bial escreve maravilhosamente
bem sobre a perda do humorista Bussunda referindo-se à pena de se
morrer tão cedo.

Eu gostaria de perguntar se ele não pensa que esse programa é a morte
da cultura, de valores e princípios, da moral, da ética e da
dignidade.

Outro dia, durante o intervalo de uma programação da Globo, um outro
repórter acéfalo do BBB disse que, para ganhar o prêmio de um milhão e
meio de reais, um Big Brother tem um caminho árduo pela frente,
chamando-os de heróis. Caminho árduo? Heróis?



São esses nossos exemplos de heróis?

Caminho árduo para mim é aquele percorrido por milhões de brasileiros,
profissionais da saúde, professores da rede pública (aliás, todos os
professores), carteiros, lixeiros e tantos outros trabalhadores
incansáveis que, diariamente, passam horas exercendo suas funções com
dedicação, competência e amor, quase sempre mal remunerados..

Heróis, são milhares de brasileiros que sequer têm um prato de comida
por dia e um colchão decente para dormir e conseguem sobreviver a
isso, todo santo dia.

Heróis, são crianças e adultos que lutam contra doenças
complicadíssimas porque não tiveram chance de ter uma vida mais
saudável e digna.

Heróis, são inúmeras pessoas, entidades sociais e beneficentes, ONGs,
voluntários, igrejas e hospitais que se dedicam ao cuidado de
carentes, doentes e necessitados (vamos lembrar de nossa eterna
heroína, Zilda Arns).

Heróis, são aqueles que, apesar de ganharem um salário mínimo, pagam
suas contas, restando apenas dezesseis reais para alimentação, como
mostrado em outra reportagem apresentada meses atrás pela própria Rede Globo.

O Big Brother Brasil não é um programa cultural, nem educativo, não
acrescenta informações e conhecimentos intelectuais aos
telespectadores, nem aos participantes, e não há qualquer outro
estímulo como, por exemplo, o incentivo ao esporte, à música, à
criatividade ou ao ensino de conceitos como valor, ética, trabalho e
moral.



E ai vem algum psicólogo de vanguarda e me diz que o BBB ajuda a
"entender o comportamento humano". Ah, tenha dó!!!

Veja o que está por de tra$$$$$$$$$$$$$$$$ do BBB: José Neumani da
Rádio Jovem Pan, fez um cálculo de que se vinte e nove milhões de
pessoas ligarem a cada paredão, com o custo da ligação a trinta
centavos, a Rede Globo e a Telefônica arrecadam oito milhões e
setecentos mil reais. Eu vou repetir: oito milhões e setecentos mil
reais a cada paredão.

Já imaginaram quanto poderia ser feito com essa quantia

se fosse dedicada a programas de inclusão social, moradia,

alimentação, ensino e saúde de muitos brasileiros?

(Poderia ser feito mais de 520 casas populares; ou comprar mais de
5.000 computadores!)

Essas palavras não são de revolta ou protesto, mas de vergonha e
indignação, por ver tamanha aberração ter milhões de telespectadores.

Em vez de assistir ao BBB, que tal ler um livro, um poema de Mário
Quintana ou de Neruda ou qualquer outra coisa..., ir ao cinema...,
estudar... , ouvir boa música..., cuidar das flores e jardins... ,
telefonar para um amigo... , visitar os avós... , pescar..., brincar
com as crianças... , namorar... ou simplesmente dormir.

terça-feira, 18 de janeiro de 2011

"A natureza não se defende. Ela se vinga."


Por volta das 17 horas do dia 7 de setembro de 2009, acontecia um desfile, realizado pelas escolas do município de Ariquemes, quando eu ouvi essa frase.
Parece até que foi ontem, e ela não me sai da cabeça mais.
Nos jornais, rádio, sites e TV não se fala em outra coisa a não ser as fortes chuvas que têm caído no Rio de Janeiro, Minas Gerais e outros locais, destruindo tudo, e todos. Famílias choram amargamente a perda de parentes, amigos e entes queridos, até mesmo por seus lares que foram devastados pela força da natureza. O número de mortos já passam de 500, e ainda não se tem certeza de quantos ainda faltam.
A situação daquelas pessoas é de doer o coração, imagina ficar sem sua casa, aquilo que você batalhou tanto para construir, perder alguém da família, não tem como explicar o sofrimento, talvez aquelas pessoas simplismente queriam que aquilo fosse um pesadelo, e quando acordassem, estaria tudo bem. Infelizmente não é.
Empresas, emissoras, igrejas se mobilizam para ajudar as vítimas dos desastres naturais, o Brasil inteiro se solidariza com a situação. E o assunto foi parar até na OMS, e em reuniões de países como a China, Estados Unidos e outros países da Europa.
Em uma assembléia nos Estados Unidos, um dos ex parlamentares disse que Al Gore (ex presidente dos EUA) era louco, que se dependesse dele, todos viveriam como corujas. Quer entender bem do que estou falando, recomendo a você meu caro leitor, que assista o documentário "Uma verdade Inconveniente - 2006".
Assim como Al Gore muitos outros já alertavam as pessoas do mundo inteiro o que aconteceria no futuro, caso as pessoas continuassem mexendo com a natureza. Loucura ou verdade? Verdade ou loucura? Por trás de toda loucura tem sempre um pouco de verdade.
Algumas pessoas esbravejam amaldiçoando a Deus, outros recorrem a um intercessor, outros ainda lamentam, reclamam com Deus.
Há quem me pergunte; - Se Deus nos ama tanto, por que ele deixa essas desgraças acontecerem?
Eu não sei se alguém já viu essa frase: "Deus deu a vida para que cada um cuide da sua."
As pessoas têm livre arbítrio para escolher o que querem da vida, mas, cada escolha terá uma consequencia. Pode ser bom ou não. Depende do que você vai entender que é bom ou ruim.
Mas eu fiz um rodeio todo, só para dizer, que não é hora de achar culpados, e sim encontrar soluções para amenizar as dores, reconstruir o que foi ao chão, e cuidar para que não aconteça denovo, tomar medidas para que todos possam viver com um pouco mais de tranquilidade.
Eu confesso que quando ouvi a frase do cartaz, eu fiquei pensando, tentei discordar, mas não consegui, e ainda penso muito nela, a cada dia. Então, o que você acha dela?

quarta-feira, 12 de janeiro de 2011

Quem é burra aqui hein?

Hoje pela manhã estava lembrando do meu tempo de escola. O motivo. Aquela piadinha de loira burra. Claro que isso nunca foi diretamente comigo, já que eu não sou loira, e naquele tempo nem importava muito, pelo simples fato de ser alvo principal de bullying das queridas amigas de cabelos amarelo como o sol e os olhos como o azul do céu. Quem diria! Por trás de tanta beleza, um poço de crueldade. Perdi as contas de quantas vezes eu me sentia o monstro mais horrível da face da terra, e como coisa ruim nunca anda só, elas andavam em grupo, com as garotas mais populares da escola, ou filhas de professoras. Mas como nem todo Judas é Iscariotes, há exceções.
As vezes a gente tem a terrível mania de papagaio, repete tudo o que ouve, sem nem saber o real sentido delas.
E na minha viagem às lembranças, parei na rodoviária de 2007.
Segundo alguns boatos, a pessoa veio para Rondônia com a intenção de me namorar e casar, ja me conhecia a alguns anos e queria me apresentar aos pais. Se ofereceu para me ajudar a estudar, e me formar. Em todo o caso eu teria que sair daqui rumo á Minas. Tudo beleza. Pelo menos era assim que eu pensava, até ter que fazer das tripas ao coração o fulano entender que eu tava muito nova pra casório, e claro, eu não queria.
Então um dia ficamos conversando, imagina que na hora começou uma piadinha de loira, e eu quis saber o porquê da piada. Ele não soube responder, mas contou uma história interessante.
Um dia, em uma de suas viagens, ele conheceu uma loira muito bonita, como a tal piadinha tava na cachola, ele foi logo sendo todo cortês, a pessoa mais gentil. Como um cavalheiro, abriu a porta do elevador e deixou ela entrar primeiro. Pediu um táxi e perguntou se ela queria ir junto, até se ofereceu para pagar a corrida, no restaurante tomaram café, e depois se encontraram para almoçar, e quem pagou? Ele. Já no fim do dia, enquanto estavam no elevador, ele faz a famosa pergunta: - Por que a loira é burra? Então ela parou por alguns segundos, e quando a porta do elevador se abriu, ela saiu e ele voltou a perguntar. Ela respondeu: - Me diga você. Eu sou uma mulher loira e eu tinha muitas coisas por fazer hoje, peguei táxi, tomei café, almocei e jantei sem pagar um centavo, e agora estou indo direto para o meu quarto pegar minhas malas para ir embora. Quem é burra aqui?
E a porta do elevador se fechou, e ele, ficou sem ação.
Juro que não pude conter as gargalhadas na hora, parece que eu tava vendo a expressão do rosto dele naquele momento. Mas eu mesma queria saber de onde surgiu esse "loira burra".
Ninguém sabia explicar direito, ao contrário, era piada atrás de piada. Cheguei a conclusão de que o burro na história é aquele que vive fazendo a gracinha sem nem saber o que significa.
Então eu resolvi pesquisar. E encotrei algumas possíveis respostas.
O estereótipo de loira burra foi montado por empresários judeus que objetivavam denegrir a raça ariana, a superiodade da raça branca da ideologia nazista, e usaram a imagem da atriz Marylin Monroe.
Em outras, indicam que a difamação das loiras, não passou de publicidade, para poder alavancar a venda de cosméticos, tinturas de cabelo.
Segundo um psicologo americano, a difamação não passa de inveja por parte das morenas, por supostamente não serem tão lindas como as loiras.
Em outro resultado diz que, essa expressao surgiu em Hollywood com um filme de Jean Harlow que foi talvez a primeira loira burra que morreu aos 26 anos quando filmava "Saratoga". Ela foi invenção de um milhonário que se chamava Howard Hughes, que mesmo preferindo as loiras, acabava se casando com as morenas.
As loiras, quando não eram naturais (poucas: talvez só Ginger Rogers), tingiam seus cabelos e foram conhecidas como "loiras oxigenadas". À maioria das loiras eram dados papéis de mulheres fúteis, inocentes que acreditavam em príncipes encantados ou se expressavam mal. E a vida imita a arte e vice versa. Mas, naquele então, poucos diretores fizeram pelas loiras e ainda estavam as feministas de plantao para "atirar pedras".
Essa imagem e os estereótipos filmados geraram este preconceito que com o tempo só se tornou motivo de piada, já que está mais que provado que em todas as sociedades, há mulheres ignorantes, tanto loiras como morenas.
Na música de Gabriel Pensador qualquer mulher de qualquer raça ou tipo de cabelo pode resvalar e se prestar à ênfase do estereótipo.
Entre tantas respostas uma delas me chamou atenção. Isso foi um amigo de escola que me disse. Se a loira é burra, então porque as mulheres que tem seus lindos cabelos negros, e castanhos se prestam a uma mudança cosmética? Loira burra pra mim é aquela mulher invejosa, que pinta seus cabelos não para agradar a si mesmo ou se sentir bem. Mas para mostrar para outra mulher que ela é mais poderosa e atraente, bancando a fútil para conseguir ser o centro das atenções.
Uma resposta dura, mas, convicente, tem sentido, provavelmente não seja explicação para o estereótipo que passa de geração a geração.
Mulher ou homem sem importar a cor, podem ser ignorantes, as vezes ingênuos ou apenas soberbos demais. Prova disso são as piadas que acabam agredindo e ferindo a outra pessoa.

sexta-feira, 7 de janeiro de 2011

Ao contrário. Será que funciona?


Certa vez, minha mãe fez o seguinte comentário: -As pessoas vivem fazendo as coisas totalmente ao contrário do que deveria ser feito. Pensando bem, ela tem razão.
Em minhas andanças pela cidade com o meu veículo, a famosa e não tão econômica bicicleta, não fazem idéia do que já gastei com freios, catraca, pneu... e sempre dá problema. Enfim, eu reparei que realmente as pessoas costumam fazer o contrário do que realmente deveria ser feito.
Aquela plaquinha na grama que diz "Não pise na grama!", acaba ficando só de enfeite, todos pisam, inclusive o pessoal que trabalha naquele lugar.
"Jogue lixo no lixo!" Esse então. A lixeira está a um metro da figura, mas não sei se é alguma miopia, ou possessão de preguiça, que o único movimento que ele faz é para baixo, e lá vai lixo no chão. Ou então, outras explicações como o desapego por não querer andar com aquele papelzinho até a próxima lixeira, ou mania de limpeza no carro quando está em movimento, apenas se vê o vidro abrindo e sai de lá, lata, papel de bala, pacotinho de salgado, garrafas peti, gato, cachorro, se duvidar daqui a pouco é possível ver boi e cavalo sendo jogados pela janela.
"Não jogue lixo aqui!", esta frase na verdade é vista assim, "JOGUEM LIXO AQUI", com direito a fogo, entulhos, animais mortos etc...
"Se beber não dirija". Mas e se o motorista não tiver ninguém para dirigir, claro que ele não vai deixar o seu lindo e precioso carro naquele barzinho xexelento. Só ele sabe o quanto teve que gastar para comprar um, ou talvez não...
Já que estamos falando de fazer as coisas ao contrário, acho que alguns conselhos serão úteis. Mas olha só, é pra fazer ao contrário ta!
Vamos a eles.
Beba muito até perder a noção da realidade, depois vá dirigir seu lindo e precioso carro;
Não use cinto de segurança, cinto são para fracotes que não sabem dirigir;
Dirija em alta velocidade, a rua é toda sua, não tem mais ninguém maior do que você nas ruas, nem nas rodovias federais, nem mesmo aquela carreta, você é o cara;
Fume em hospitais, escolas e ambientes fechados, afinal de contas, ninguém mandou as pessoas serem saudáveis né, e nem que as crianças serem sensíveis;
Não jogue o lixo no lixo, afinal de contas, cansa estender o braço naquela lixeira que está longe, se caso houver alguma inundação na cidade a culpa é da natureza que está ficando louca;
Deixe o volume do seu som absurdamente alto depois das dez horas da noite, o que você tem a ver com o cansaço do seu vizinho que passou o dia inteiro trabalhando, ou com o bebê rescém nascido, não é seu filho mesmo;
Não preste a mínima atenção enquanto você dirige, atenda o celular, ultrapasse em alta velocidade, se você sofrer um acidente tem hospital pra te atender, e você tem tanto direito quanto aquele paciente que está com sérios problemas de saúde, se não houver mais espaço pra ele, que se vire, você tem mais necessidade que ele;
Faça um gato na energia, para quê pagar pela energia se as outras pessoas podem fazer isso por você;
Passe trotes na polícia millitar e bombeiros, afinal de contas você está só brincando de maneira inocente, se tiver um acidente de verdade ou um assalto naquele momento, provavelmente você não será o culpado, pela perda de uma vida porque o bombeiro não chegou a tempo por atender a sua brincadeira, e ninguém sairá ferido de um assalto mesmo se isso acontecer em sua casa algum dia;
Ultrapasse o sinal vermelho, você é o motorista, você tem um carro, se os outros não tem, que comprem um oras, e se quiserem a vez, vão ter que esperar você passar;
Seja grosseiro(a) com as pessoas;
Nunca respeite uma única norma;
Compre filmes e CD's piratas;
Esses são alguns conselhos. Espero que os aproveite muito bem.
E.B

segunda-feira, 3 de janeiro de 2011

Propaganda de contos.

Esclarecendo
Primeiro de tudo, eu quero deixar bem claro aos amigos de publicidade e demais envolvidos nessa área, que eu não tenho nada contra a profissão, ao contrário, sou aspirante á comunicação, mas eu preciso expor aqui uma opinião.
Fim de ano temos o Natal, cuja data levanta muitas críticas, burbúrios sobre o seu verdadeiro sentido.
Vamos começar logo com o personagem principal da história, ou ao menos deveria ser. Jesus Cristo Nazareno. Lembra? Aquele, que nasceu em Belém da Judéia, em berço humilde (manjedoura), conhecido como a luz do mundo, sal da terra, o caminho, a verdade e a vida, o Salvador, o príncipe da paz, e por onde passava, curava, fazia milagres, pregando a palavra e foi pregado numa cruz(sem trocadilhos).
Só que a maioria das músicas natalinas, são dedicadas ao Papai Noel. Quem? Papai Noel? Esse mesmo. Vamos a ele. Papai Noel ou S. Nicolau de Mira, conhecido também como Santa Claus, nascido em Patara, foi considerada uma grande cidade do comércio marítimo da Grécia Antiga, atualmente próximo a Turquia. Mais tarde depois da morte de seus pais, Nicolau fez algumas viagens, retornando, decidiu morar em Mira. O bom velhinho é também considerado padroeiro dos Marinheiros, da Rússia, da Grécia, e das crianças.

Papai Noel X Jesus Cristo.

O Papai Noel vem perdurando, por gerações, e nada mais é do que, o garoto propaganda, pelo menos o da roupinha vermelha. O S. Nicolau foi associado ao natal na Alemanha. No final do século XIX, o bom velhinho era apresentado com roupa de inverno marrom ou verde-escuro. Em 1886 o cartunista alemão Thomas Nast criou a nova imagem do Papai Noel, com as roupas que conhecemos hoje, só então em 1931 a Coca Cola utilizou essa figura do Noel em sua campanha publicitária, espalhando a sua imagem por todo o mundo.
Nas lojas, podemos encontrar muitos bonequinhos, representando um senhor gorducho, branquinho de pele rosada, barba branca e grande, de roupa vermelha, cinto, e botas pretas, as vezes com um saco vermelho, ou não. É fácil também encontrarmos, toucas vermelhas para comemorar o natal de uma maneira divertida, para passar com a família, agradar os filhos, fazer piseiro pela noite, ou então para as lojas exporem seus funcionários. (Pior que eu não consigo me acostumar a chegar em um lugar e ser atentida por uma vendedora ou vendedor noel, cada ano é um susto).
Quase esqueci dos cartões, simples, musicais, virtuais, e não poderia faltar o bendito Papai Noel sentado numa cadeira de um shopping. Os pais que por ali passam dizem a seus filhos para sentar no colo do Papail Noel e bater uma foto. Como o cara está sendo pago, então ele pergunta: - Hou, Hou, Hou... o que você quer ganhar...?
A criança que está sentadinha no colo do tal Noel, responde num tom tímido, ou as vezes naquele tom mais espertinho. - "Eu quelo ganhá um pesenti di natal. Uma boneca da bárbi, com a casinha completa (meninas). Eu quelo um play staxion, ou X-Boxxx(menino).
Então ele da um beijo na criança, um pirulito e diz que a para a criança ser comportada para poder ganhar o presente de natal. Inclusive isso gerou uma discussão entre os acadêmicos do curso de Licenciatura em Música, na Oficina de Tecnicas para aplicação do Ensino de Música na Sala de aula Formal em novembro de 2010 no Polo de Música de Ariquemes. Mas isso fica para a próxima.
Voltando ao assunto. São enfeites que não acabam mais, tem para todos os gostos, árvores de natal verde, branca, colorida, festões, pisca pisca, as bolinhas de enfeites, magueiras luminosas, cascatas de luz, etc... Reunir a família em casa, os amigos, até mesmo aqueles que só vão pentelhar. Ah! Não pode faltar... os presentes. Embaixo da árvore, ou no amigo secreto, na cabeceira da cama, em cima da mesa, ou mesmo um dia de diversão, com uma maravilhosa viagem com a família e/ou amigos, o que não impede nadinha, de se comprar presentes, certo?
A mesa farta, e os mais velhos, geralmente são mais tradicionais, praticamente obrigam a todos esperarem a Meia Noite para ceiar. Então todos se abraçam e desejam Feliz Natal, de repente ouve-se um "Que Deus abençoe sua vida". Nem que seja por um instante, mas apareceu. Comendo, bebendo, bebendo e bebendo, conversa vai, conversa vem, e de vez em quando o marido deixa escapar que a sua mulher não se depila ou a mulher diz que seu marido deixa a cueca jogada no chão. Os mais jovens ficam fazendo as suas baguncinhas entre si, falando daquela mina que pegou, e as que eles não conseguiram pegar, fala que são sapatões, as moças contam com detalhes como foi a noite com o fulano. A molecada então, falam sobre o video game caro que o pai comprou, a tia gostosa e o tio maravilhoso (professor(a)). Eu me lembro de ter ouvido uma conversa assim uma vez, foi inacreditável, mas eu ouvi.
Mas peralá, o Natal é pra comemorar o nascimento de Jesus, que aliás é outra coisa que eu não entendo, as datas não batem, e não nevou, e quem garante que Jesus era branquinho dos olhos verdes ou azuis?
Algumas igrejas relutam em comemorar o natal, até aconselham seus fiéis para esquecerem o bendito pinheiro decorado, e cada uma conta uma historia, que o pinheiro representa os postes onde queimavam os cristãos, as bolinhas seriam as cabeças de inocentes que eram massacrados e seus sangues eram oferecidos a deuses, as luzes seriam as velas e tochas de magia negra, etc.
Mas, fora isso, a mídia papai noel vai bem obrigada. As lojas, supermercados, shoppings, parques, restaurantes agradecem pela preferência, e voltem mais vezes. Próximo ano tem mais.

E.B